ROTEIRO DE ESTUDOS
Disciplina:
GEOGRAFIA
Público
Alvo: 3° A e B
Professor:
DANILO
Atividade 1:15/06
Atividade 2: 30/06
Habilidades:
Comparar e diferenciar os critérios
de regionalização mundial, considerando as intencionalidades sociais, políticas
e econômicas que as envolvem.
Conteúdo:.
Geopolítica do século XX – NOVA ORDEM MUNDIAL
Denomina-se por Nova Ordem
Mundial o campo político mundial após a Guerra Fria.
A Nova Ordem Mundial – ou Nova
Ordem Geopolítica Mundial – significa o plano geopolítico internacional das
correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra
Fria.
Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética, em 1991, o mundo se viu diante de uma nova configuração política. A soberania dos Estados Unidos e do capitalismo se estendeu por praticamente todo o mundo e a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se consolidou como o maior e mais poderoso tratado militar internacional. O planeta, que antes se encontrava na denominada “Ordem Bipolar” da Guerra Fria, passou a buscar um novo termo para designar o novo plano político.
Assista ao vídeo "10 FATOS SOBRE O MURO DE BERLIM", disponível no youtube no canal "ALEMANIZANDO"
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=XfTts7LEYKo
A primeira expressão que pode ser
designada para definir a Nova Ordem Mundial é a unipolaridade, uma vez que, sob
o ponto de vista militar, os EUA se tornaram soberanos diante da
impossibilidade de qualquer outro país rivalizar com os norte-americanos nesse
quesito.
A segunda expressão utilizada é a
multipolaridade, pois, após o término da Guerra Fria, o poderio militar não era
mais o critério principal a ser estabelecido para determinar a potencialidade
global de um Estado Nacional, mas sim o poderio econômico. Nesse plano, novas
frentes emergiram para rivalizar com os EUA, a saber: o Japão e a União
Europeia, em um primeiro momento, e a China em um segundo momento, sobretudo a
partir do final da década de 2000.
Por fim, temos uma terceira
proposta, mais consensual: a unimultipolaridade. Tal expressão é utilizada para
designar o duplo caráter da ordem de poder global: “uni” para designar a
supremacia militar e política dos EUA e “multi” para designar os múltiplos
centros de poder econômico.
Mudanças na hierarquia internacional
Outra mudança acarretada pela
emergência da Nova Ordem Mundial foi a necessidade da reclassificação da
hierarquia entre os Estados nacionais. Antigamente, costumava-se classificar os
países em 1º mundo (países capitalistas desenvolvidos), 2º mundo (países
socialistas desenvolvidos) e 3º mundo (países subdesenvolvidos e emergentes).
Com o fim do segundo mundo, uma nova divisão foi elaborada.
A partir de então, divide-se o mundo em países do Norte (desenvolvidos) e países do Sul (subdesenvolvidos), estabelecendo uma linha imaginária que não obedece inteiramente à divisão norte-sul cartográfica, conforme podemos observar na figura abaixo.
Mapa com a divisão norte-sul e a área de influência dos principais centros de poder
É possível perceber, no mapa
acima, que a divisão entre norte e sul não corresponde à divisão estabelecida
usualmente pela Linha do Equador, uma vez que os critérios utilizados para essa
divisão são econômicos, e não cartográficos. Percebe-se que alguns países do
hemisfério norte (como os Estados do Oriente Médio, a Índia, o México e a
China) encontram-se nos países do Sul, enquanto os países do hemisfério sul
(como Austrália e Nova Zelândia), por se tratarem de economias mais
desenvolvidas, encontram-se nos países do Norte.
No mapa acima também podemos
visualizar as áreas de influência política dos principais atores econômicos
mundiais. Vale lembrar, porém, que a área de influência dos EUA pode se
estender para além da divisão estabelecida, uma vez que sua política externa,
muitas vezes, atua nas mais diversas áreas do mundo, com destaque para algumas
regiões do Oriente Médio.
A “Guerra ao terror”
Como vimos, após o final da Guerra Fria, os Estados Unidos se viram isolados na supremacia bélica do mundo. Apesar de a Rússia ter herdado a maior parte do arsenal nuclear da União Soviética, o país mergulhou em uma profunda crise ao longo dos anos 1990 e início dos anos 2000, o que não permitiu que o país mantivesse a conservação de seu arsenal, pois isso custa muito dinheiro.
Assista o vídeo "A história por trás do 11 de Setembro" do Canal Nostalgia disponível no YouTube
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=79YrLCTa91E
Em face disso, os Estados Unidos
precisavam de um novo inimigo para justificar os seus estrondosos investimentos
em armamentos e tecnologia bélica. Em 2001, entretanto, um novo inimigo surgiu
com os atentados de 11 de setembro, atribuídos à organização terrorista
Al-Qaeda.
A tragédia de 11 de Setembro
vitimou centenas de pessoas, mas motivou os EUA a gastarem ainda mais com
armas.
Com isso, sob o comando do então
presidente George W. Bush, os Estados Unidos iniciaram uma frenética Guerra ao
Terror, em que foram gastos centenas de bilhões de dólares. Primeiramente os
gastos se direcionaram à invasão do Afeganistão, em 2001, sob a alegação de que
o regime Talibã que governava o país daria suporte para a Al-Qaeda. Em segundo,
com a perseguição dos líderes dessa organização terrorista, com destaque para
Osama Bin Laden, que foi encontrado e morto em maio de 2011, no Paquistão.
O que se pode observar é que não
existe, ao menos por enquanto, nenhuma nação que se atreva a estabelecer uma
guerra contra o poderio norte-americano. O “inimigo” agora é muito mais difícil
de combater, uma vez que armas de destruição em massa não podem ser utilizadas,
pois são grupos que atacam e se escondem em meio à população civil de inúmeros
países.
Por Rodolfo Alves Pena Graduado
em Geografia
ASSISTA O VÍDEO DISPONÍVEL NO
YOUTUBE: O QUE É GLOBALIZAÇÃO? PARA COMPLEMENTAR SEU APRENDIZADO.
ATIVIDADE 1:
2- O que o mapa da divisão norte-sul e a área de influência dos principais centros de poder representa?



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