1º ano A,B,C - Historia - Sandro



Sequência Didática  Segundo Bimestre.
Professor: Sandro Madeira.
Turma: !°ano A, B e C.
Disciplina: História.
Prazo de entrega: Atividade 1: 01/06 a 15/06
                                 Atividade 2: 15/06 a 30/06


Sequência:
1ª aula: Gravação de um Podcast sobre a Formação da Civilização Egípcia Antiga



2° aula:
 Leitura do texto de apoio sobre a Civilização Egípcia Antiga.
    A sociedade egípcia era estamental, ou seja, estava dividida em várias camadas (estamentos), sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
    A posição que cada egípcio possuía na sociedade era determinada pelo nascimento, ou seja, havia o critério da hereditariedade no Egito Antigo. Por isso, era muito raro ocorrer mudanças de camadas sociais. Um artesão, por exemplo, jamais conseguiria fazer parte da nobreza. Da mesma forma, seria impossível um integrante um integrante da nobreza ir para uma camada social inferior.

Escrita no Egito Antigo 
     A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.   
    Os hieróglifos egípcios foram decifrados, na primeira metade do século XIX, pelo linguista e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.

Economia no Egito
     A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura. Esta era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  

Religião no Egito Antigo: a crença na vida após a morte 
     A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía seu deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

O significado da mumificação 
     Como acreditavam na vida após a morte, os egípcios mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam: chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

Civilização egípcia
     A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

Características da arquitetura egípcia 
     No campo da arquitetura, podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Muitas destas construções foram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão de obra escrava. As pirâmides, a esfinge de Gizé e o templo de Ramsés II são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.



3° aula: Resolução dos exercícios.

01. Qual das alternativas abaixo apresenta características da sociedade do Egito Antigo?
a) O poder era concentrado nas mãos do faraó. A sociedade também era composta por sacerdotes, militares, escribas, comerciantes, artesãos, camponeses e escravos.
b) Os escribas tinham muito poder na sociedade egípcia, mais do que o faraó, pois sabiam ler e escrever. Os sacerdotes tinham pouca importância social, pois a religião não era muito valorizada pela sociedade egípcia.
c) A maior parte da sociedade era composta por escravos, que apesar de serem comercializados como mercadoria tinham vários direitos sociais.
d) O faraó era eleito pelo povo egípcio para um mandato de 4 anos. Nas eleições egípcias todos podiam participar, menos os escravos e os camponeses.

02. Sobre a religião no Egito Antigo é falso afirmar que:
a) Os egípcios acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolveram a técnica da mumificação.
b) Os egípcios não acreditavam na vida após a morte e seguiam uma religião monoteísta (crença na existência de apenas um deus).
c) Os egípcios acreditavam na existência de vários deuses (religião politeísta).
d) Na religião egípcia muitos animais eram considerados sagrados, como, por exemplo, gato, jacaré, água, serpente, etc.

03. Na arquitetura do Egito Antigo podemos destacar as pirâmides. Qual era a principal função das pirâmides?
a) Serviam como residência dos faraós e toda nobreza, por isso eram grandes e luxuosas.
b) Para estocar a produção de grãos e guardar as riquezas do faraó e sua família.
c) Servir de templo religioso, pois nelas eram realizados os rituais egípcios.
d) Proteger e conservar o corpo do faraó mumificado e seus pertences pessoais para a vida após a morte.

04. Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque:
a) se opunham ao politeísmo dominante na época.
b) seus deuses, sempre prontos a castigar os pecadores, desencadearam o Dilúvio.
c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado.
d) construíram túmulos em forma de pirâmides truncadas, erigidos para a eternidade.
e) os camponeses constituíam a categoria social inferior.
9. Em 3200 a.C., Menés ficou conhecido por ser o primeiro Faraó do Egito Antigo. Durante os seus reinados, os faraós possuíam bastante poder político e econômico. Diante disso, marque a alternativa correta sobre o que foi a Teocracia na civilização egípcia.
a) Os Faraós tinham autonomia política e econômica na civilização egípcia, mas, em relação à religião, eles não demonstravam tanta autoridade, pois os deuses eram considerados os mais poderosos pelos indivíduos egípcios.
b) Teocracia foi uma forma de governo no Egito Antigo em que os Faraós promoveram uma aliança entre religião e política, uma vez que eles eram considerados deuses e respeitados como rei.
c) Um governo teocrático era simplesmente aquele em que os indivíduos eram governados por um Faraó que, apesar do grande poder político e econômico, não era visto como um deus.
d) Somente o Faraó Mentuhotep II, durante o Médio Império, conseguiu promover uma monarquia teocrática em que ele era visto como um deus perante os indivíduos egípcios.

05. Os escribas do Egito antigo ocupavam uma posição subalterna na hierarquia administrativa governamental frente à aristocracia burocrática. Sua posição social era inferior em relação aos conselheiros do Faraó, aos chefes da administração, à nobreza territorial, à elite militar e aos sacerdotes. Mas as características de seu ofício os afastavam de trabalhos forçados e das arbitrariedades das elites, que subjugavam e exploravam camponeses livres e escravos de origem estrangeira. Tal condição privilegiada se explicava:
a)  por serem provenientes do meio social dos felás, camponeses livres, que investiam na formação educacional de seus filhos mais inclinados ao serviço público.
b) pelas possibilidades de ascensão social dos escribas que, em função do sucesso de suas carreiras, poderiam ocupar posições no alto escalão da administração pública.
c) pelo domínio exclusivo dos escribas do idioma escrito, da matemática, da agrimensura e dos processos administrativos em geral.
d) pelo domínio da escrita demótica e dos hieróglifos, do cálculo e, por conseguinte, da organização das atividades da administração pública.
e) pela dependência direta de faraós e altos funcionários reais relativa aos conhecimentos dos escribas, que formavam uma corporação intelectual dotada de poder político.

06. Sobre o Egito antigo, é correto afirmar que:
a) a religião desempenhava um papel fundamental na cultura egípcia, com o culto ao Deus Shiva da fertilidade da terra.
b) a economia era baseada na agricultura devido a um complexo sistema de irrigação.
c) a arquitetura funerária representava a religiosidade dos egípcios. As pirâmides eram usadas como túmulo para toda a população.
d) os egípcios inventaram o alfabeto, composto de 22 letras consonantais, influenciando o alfabeto grego, base de várias línguas modernas.
e) as obras literárias baseadas em princípios morais e religiosos circulavam entre os aristocratas e camponeses.


4° aula: Fechamento do tema com a produção de uma síntese sobre os conhecimentos adquiridos.


Avaliação: Participação durante o desenvolvimento das aulas e autonomia na solução dos exercícios.
























Comentários